Miguel Torga
(1907-1995), de seu verdadeiro nome Adolfo Correia da Rocha, é o pseudónimo
literário pelo qual ficou conhecido. Formado em Medicina pela Universidade de
Coimbra, colaborou na revista Presença
e dirigiu as revistas Sinal e Manifesto.
Em 1976 foi distinguido com o Grande Prémio
Internacional de Poesia das Bienais Internacionais de Knokke-Heist, em 1980 com
o Prémio Morgado de Mateus, em 1981 com o Prémio Montaigne (Alemanha), em 1989
com o Prémio Camões e em 1992 com os prémios Vida Literária da Associação
Portuguesa de Escritores e Figura do Ano da Associação dos Correspondentes da
Imprensa Estrangeira.
A sua obra encontra-se traduzida em diversas
línguas.
Miguel Torga foi durante muitos anos o editor
dos seus próprios livros.
As primeiras linhas
Foi um grande acontecimento em Vilarinho, quando na Senhora da Agonia, à missa, o padre João leu os nomes dos mordomos da próxima festa. É que, à cabeça do rol, vinha o Firmo, e todos esperavam tudo menos isso.
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