Dica Cultural


Até 30 de julho de 2012
 visita a
 «World Press Cartoon – Sintra 2012»
 no  Museu de Arte Moderna  em Sintra
 
 
Entrada Livre

Terça-feira a sexta-feira: 12.00 às 18.00

Sábados, domingos e feriados: 10.00 às 12.00



Visita a exposição e deixa o teu comentário no blogue!

O livro do mês: Os Capitães da Areia de Jorge Amado

O autor

[…] Jorge Amado nasceu em 1912, em Pirangi, Baía, e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Estreou-se como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). A sua marcada oposição à situação política vivida no Brasil levou-o ao exílio por duas vezes, a primeira em 1941, tendo regressado em 1942, e a segunda em 1948, por um período de quatro anos. Durante o exílio, viajou para países como Argentina (Buenos Aires), onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942) […]. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de «Prémio Internacional da Paz». Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é em Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) que o romancista […] se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o "coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, «apenas no baiano romântico, contador de histórias». «Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...», como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.
http://www.infopedia.pt/$jorge-amado (adaptado e com supressões)

As primeiras linhas do livro


Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem.


Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua ...

 
 

O filme



Alguns comentários ao autor e à obra:

Dica Cultural

Esta semana, sugerimos uma visita à exposição World Press Photo,
no Museu da Electricidade.

Aqui podes ver as imagens mais impressionantes do fotojornalismo mundial.
Visita a exposição até ao próximo domingo, dia 20 de Maio,
das 10.00 às 18.00. É grátis!


 Esta fotografia de Samuel Aranda foi a vencedora deste ano. Retrata uma mulher segurando um homem, ferido nos violentos protestos que tiveram lugar no Iémen.

 


Reconheces algumas semelhanças entre as figuras retratadas aqui e uma conhecida escultura de Miguel Ângelo? Se souberes a resposta, envia-nos um comentário.

Mais informações sobre a exposição em http://www.worldpressphoto.org/.

Dica Cultural


Últimos dias para visitar a magnífica exposição
Fernando Pessoa, plural como o universo, na Fundação Calouste Gulbenkian.


Aproveita a oportunidade para conhecer a vida e a obra de um poeta singular.

Até dia 6 de Maio, das 10.00 às 18.00. Mais informações em http://www.gulbenkian.pt/



Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.’

Deixa o teu comentário sobre a exposição no nosso blogue!